Oximetria domiciliar: como medir a saturação de oxigênio corretamente em casa?
Publicado em Março 18, 2025
4 minutos

Se você ou alguém da sua família convive com doenças respiratórias, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou insuficiência respiratória crônica, monitorar a saturação de oxigênio em casa pode fazer toda a diferença na qualidade de vida. E não estamos falando apenas de acompanhar um número na tela do oxímetro, estamos falando de controle, segurança e autonomia no seu tratamento.
A oximetria domiciliar ajuda a avaliar a eficácia da oxigenoterapia, do uso de um cilindro de oxigênio medicinal ou de um concentrador de oxigênio, permitindo ajustes precisos, sempre de acordo com a orientação médica e assim garantir o melhor suporte respiratório possível.
Neste artigo, vamos explicar o que é a oximetria, como usar corretamente um oxímetro de pulso, quais são os acessórios para oxigênio mais utilizados e como interpretar os resultados. Vamos lá?
O que é oximetria e por que ela é importante?
A saturação de oxigênio (SpO₂) indica a quantidade de oxigênio transportada pelo sangue. Níveis abaixo do ideal podem sinalizar hipóxia, uma condição perigosa que pode causar cansaço extremo, falta de ar e até confusão mental.
Para quem faz uso de oxigenoterapia, seja com um cilindro de oxigênio portátil ou um concentrador, o monitoramento contínuo da SpO₂ ajuda a garantir que o tratamento esteja realmente funcionando. Além disso, a oximetria se tornou uma ferramenta essencial para acompanhar sintomas de doenças como Covid-19, asma e outras condições pulmonares crônicas.
Com um simples oxímetro de pulso, você pode medir seus níveis de oxigênio de forma rápida e confiável, ajustando seu tratamento sempre que necessário.
Como funciona o oxímetro?
O oxímetro utiliza um sensor óptico que emite feixes de luz vermelha e infravermelha através da pele, geralmente na ponta do dedo. Essas luzes atravessam os vasos sanguíneos e medem a absorção da luz pela hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
Dependendo da quantidade de oxigênio presente, a hemoglobina reflete a luz de maneira diferente, permitindo que o oxímetro calcule o percentual de saturação de oxigênio. O resultado aparece rapidamente no visor digital do aparelho.
Existem diferentes tipos de oxímetros no mercado, cada um adequado para necessidades específicas:
- Oxímetro de dedo: pequeno, portátil e fácil de usar, ideal para monitoramento domiciliar.
- Oxímetro de pulso: indicado para monitoramento contínuo, geralmente utilizado em ambientes clínicos.
- Oxímetro de mesa: oferece alta precisão e sensores adicionais, sendo mais comum em hospitais e consultórios médicos.
Passo a passo: como medir a saturação de oxigênio corretamente em casa?
Escolha do ambiente ideal
- Evite luz solar direta e locais com muito movimento, pois isso pode interferir na leitura.
- Prefira um espaço tranquilo, onde você possa relaxar durante a medição.
Posicionamento correto
- Para oxímetros de dedo, coloque o dispositivo no dedo indicador ou médio. Já os modelos de pulso e de mesa devem ser manuseados por um profissional de saúde, garantindo a fixação correta para leituras mais precisas.
- Unhas limpas e sem esmaltes escuros garantem uma leitura mais precisa.
- Mantenha a mão relaxada e estável até a finalização da leitura.
Interpretação dos resultados do oxímetro
- Saturação normal: 95% a 100%
- Atenção: leituras de 90% a 94% exigem um monitoramento mais recorrente e uma conversa com o profissional de saúde e médico, a fim de entender qual o nível aceitável para cada quadro clínico.
- Alerta: ao observar leituras abaixo de 90%, pode ser necessário procurar assistência médica. Esse nível de saturação pode indicar alguma descompensação, especialmente em pacientes com doenças respiratórias crônicas ou cardíacas.
Oximetria e oxigenoterapia: monitoramento contínuo é essencial
Se você utiliza um cilindro de oxigênio medicinal, um concentrador de oxigênio ou qualquer outro dispositivo para suporte respiratório, a oximetria domiciliar é indispensável para garantir a eficácia do tratamento.
Acompanhar regularmente os níveis de oxigênio no sangue ajuda a manter a dosagem adequada de oxigênio, prevenir complicações e evitar riscos de hipoxemia. E lembre-se: os resultados devem sempre ser avaliados por um profissional de saúde.
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Referências
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia | Disponível aqui
Oximetria: monitoramento necessário no tratamento de doenças respiratórias crônicas | 2024 | Disponível aqui
Saiba como garantir uma oxigenoterapia adequada | 2023 | Disponível aqui