As 4 etapas do diagnóstico do sono
Saiba quais os processos necessários para se obter um diagnóstico do sono.
Publicado em Outubro 28, 2022
4 minutos
Ter uma boa noite de descanso é essencial para a nossa saúde diária e bem-estar geral. No entanto, existe uma série de questões que podem contribuir para a interrupção frequente do sono durante a noite e causar impactos significativos em nossa rotina.
Neste texto, listamos 4 pontos para você analisar e descobrir se está tendo um sono de qualidade. Confira a seguir!
Diagnóstico do sono: sinais para ficar atento
Quem dorme mal pode apresentar sonolência excessiva durante o dia, falta de concentração ou irritabilidade. Outro sinal comum é sentir-se cansado de manhã mesmo após uma noite inteira de sono.
Doenças como a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) podem ser uma das causas que resultam em sintomas como os citados acima. Além disso, a AOS também pode ser comumente associada ao ronco alto, já que se trata de uma obstrução das vias aéreas na região da garganta, causando interrupções da respiração durante a noite e fazendo a quebra do padrão de sono, que deixa de ser uma atividade restauradora.
A importância do diagnóstico
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população brasileira sofre com distúrbios do sono.
Por isso, é sempre importante manter-se atento sobre alguns aspectos do sono como a qualidade, duração e a eficiência para que, com um diagnóstico, as medidas sejam melhores direcionadas e obtenha-se o alívio dos sintomas.
Obtendo o diagnóstico do sono em 4 etapas
Diagnosticar um distúrbio do sono e encontrar o tratamento adequado é uma jornada. Separamos algumas práticas essenciais que vão te auxiliar no processo de descoberta para noites de sono mais tranquilas. Confira!
Etapa 1: Avalie a qualidade do seu sono
Você ronca? Acorda cansado todos os dias? Dados como quantas horas você dormiu, quais posições você dormiu, se você parou de respirar ou roncou, entre muitos outros, podem ser descobertos em um exame simples, indolor chamado Polissonografia/Poligrafia.
Se você busca respostas, este é o exame fundamental que consegue mostrar através de gráficos e números tudo o que ocorreu durante o sono e contribui para a definição do seu tratamento,
Etapa 2: Descubra qual o melhor exame do sono para você
O exame de Polissonografia Tipo I é realizado no laboratório do sono, onde você terá que passar uma noite para ser acompanhado pelo técnico.
Nesta versão do exame são fornecidos dados completos através da conexão de alguns eletrodos que captam o movimento das pernas, monitoram ondas cerebrais e, até mesmo, o comportamento do coração e da respiração durante a noite.
Porém, o seu médico pode indicar um exame mais simples caso não se sinta confortável em dormir longe de casa, a Polissonografia Tipo II ou a Poligrafia. Para descobrir qual o modelo ideal para você, é essencial consultar um médico especialista.
Etapa 3: Prepare-se para o exame
No dia do exame, evite o consumo de bebidas que contenham cafeína ou álcool. Seu jantar deve ser leve, e caso use medicação para dormir, é preciso consultar o seu médico para saber se você deve suspender o uso ou não.
Não esqueça do seu pijama e travesseiro se for dormir no laboratório, além do kit de higiene pessoal.
Se indicado a Poligrafia em casa, você terá que seguir as instruções do laboratório de sono. Alguns dias após o exame, você já terá o resultado.
Etapa 4: Acompanhar com seu médico a evolução do tratamento
É importante que você visite o seu médico anualmente. Se você ganhou ou perdeu peso, por exemplo, o exame pode ter resultados diferentes.
Observe também se você voltou a roncar, acordar cansado ou indisposto, sente dores de cabeça pela manhã ou tem ido ao banheiro com frequência para urinar durante a noite.
Reserve a sua agenda e visite seu médico regularmente.
No VitalAire, você encontra mais informações sobre o diagnóstico e tratamento da Apneia do Sono. Conheça nossas soluções!
Referência
Problemas como sono afetam cerca de 40% da população mundial | Jornal da PUC-SP | 2021 | Disponível em https://j.pucsp.br/noticia/problemas-como-sono-afetam-cerca-de-40-da-populacao-mundial