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3 fatores que você precisa saber para viver bem com a Oxigenoterapia

Publicado em Novembro 29, 2023

5 minutos

Mulher em uso de oxigenoterapia portátil na aula semanal de pintura
Saiba como integrar a terapia de oxigênio à vida cotidiana, incluindo dicas para viajar, praticar exercícios físicos e participar de atividades sociais. 

Integrar a oxigenoterapia na nossa rotina pode parecer desafiador a princípio. No entanto, com o tempo, torna-se algo mais simples e natural.

A busca por informações, a troca de experiências com outros pacientes e o diálogo aberto com a equipe médica e multidisciplinar são componentes fundamentais desse processo. 

Quanto mais informação você tiver, mais capacitado estará para tomar decisões conscientes e integrar a terapia de forma positiva na sua rotina. 

Neste texto, exploramos três fatores fundamentais sobre a oxigenoterapia que podem fazer toda a diferença para viver bem com a terapia. 

Mulher com oxigênio portátil fazendo compras no supermercado

1- É recomendado pela equipe multidisciplinar o equipamento de acordo com as suas necessidades e estilo de vida. 

A escolha do equipamento desempenha um papel fundamental na eficácia do tratamento e na qualidade de vida do paciente. A boa notícia é que é possível personalizar a escolha do equipamento de acordo com as necessidades de cada paciente. 

A decisão sobre o tipo de equipamento geralmente é realizada entre o médico especialista e o paciente de acordo com suas necessidades. O médico é o profissional responsável por avaliar a condição clínica, considerando fatores como: 

  • Conforto do paciente para garantir a aceitação e aderência ao tratamento; 
  • Necessidades de mobilidade, caso o tratamento precise ser administrado fora do ambiente domiciliar; 
  • Estilo de vida e atividades diárias para garantir que o dispositivo seja prático para a rotina do paciente; 
  • Diagnóstico e gravidade da condição respiratória para determinar a quantidade necessária de oxigênio;
  • Possíveis complicações respiratórias, para garantir que o equipamento seja adequado na hora de tratar condições específicas.

Com base nessa avaliação, o médico pode tomar as melhores decisões, garantindo que o dispositivo de oxigenoterapia escolhido seja eficaz, prático e alinhado com as necessidades e preferências individuais do paciente. 

Mulher, em companhia do esposo, subindo a escala rolante da área de embarque do aeroporto.

2- É possível seguir com o tratamento da oxigenoterapia durante as viagens, inclusive de avião.

A mobilidade com oxigênio é importante para permitir que os pacientes continuem com a sua vida ativa e participem de atividades sociais, de lazer e até mesmo de viagens mais longas que necessitem do uso de oxigênio no avião. 

Nesses casos, o paciente pode se beneficiar de dispositivos transportáveis e portáteis, projetados para facilitar a mobilidade atendendo às regulamentações da companhia aérea relacionadas à oxigenoterapia. 

Para garantir um voo seguro e tranquilo, é essencial que você planeje a viagem com antecedência. 

Dica 1 

Antes de fazer as malas, entre em contato com a companhia aérea para entender suas políticas específicas em relação ao transporte do seu equipamento. 

Dica 2

Certifique-se de ter uma carta médica atualizada que detalhe a necessidade de oxigenoterapia e os requisitos específicos durante o voo. Isso pode ser solicitado pela companhia aérea ou pela equipe de segurança do aeroporto. 

Profissional auxiliando mulher idosa em uso de oxigênio com catéter nasal

3- A oxigenoterapia é recomendada para condições clínicas que vão além do conforto respiratório

Embora a oxigenoterapia seja tradicionalmente associada ao tratamento de condições respiratórias, sua eficácia vai muito além do suporte respiratório. 

Além de proporcionar alívio significativo dos sintomas, como falta de ar (dispneia) e cansaço comuns em condições como DPOC, fibrose pulmonar e outras doenças pulmonares, a oxigenoterapia adequada ajuda a prevenir complicações cardíacas, contribuindo para a saúde cardiovascular. 

De acordo com o estudo divulgado em 2022 pelo Portal de Educação Médica (PEBMED), a utilização de oxigênio suplementar em pacientes cardiovasculares pode aprimorar a entrega dessa substância ao coração — especialmente, em situações em que a oferta pode estar comprometida, como em casos de obstruções coronárias. 

Pacientes que recebem oxigenoterapia muitas vezes relatam um aumento na energia e disposição, proporcionando uma sensação de bem-estar geral. Entender esses benefícios destacam a versatilidade da terapia e também abre novas perspectivas para o tratamento integrado de diversas condições médicas. 

Concentradores de oxigênio 

Os concentradores de oxigênio são equipamentos que separam, armazenam e filtram as moléculas de oxigênio e enviam para o paciente, de acordo com a indicação médica. Existem modelos portáteis e transportáveis que atendem as necessidades de transporte e também, os concentradores estacionários, que são destinados para uso em local fixo com em residências e instituições de saúde.

Os dispositivos portáteis são compactos e leves que permitem que os pacientes recebam a oxigenoterapia enquanto estão em movimento. Eles são alimentados por baterias recarregáveis ou tomadas elétricas e podem ser usados em casa e também durante um passeio ao ar livre. 

Importante!  Antes de viajar,  verifique se o dispositivo está de acordo com as regulamentações da Administração Federal de Aviação (FAA) e/ou com as regulamentações locais do país de destino.

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Referências

Equipamento de Oxigênio: Confira as orientações para viajar tranquilamente | 2022 | https://br.vitalaire.com/doencas-respiratorias-cronicas/nossas-solucoes…

Oxigenoterapia | 2018 | Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oxigenoterapia 

Oxigenoterapia - Distúrbios pulmonares e das vias respiratórias  | 2022 | Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-…;

Uso de oxigênio em pacientes com doença cardiovascular | 2022 | Disponível em: https://pebmed.com.br/uso-de-oxigenio-em-pacientes-com-doenca-cardiovas…;

3 fatores que você precisa saber para viver bem com a Oxigenoterapia